Reconhecimento da cidade

12/07

Não há como falar em São Luiz Gonzaga e Projeto Rondon, sem falar na Socorro, a queridona “Help” que está nos socorrendo em TUDO, tudo mesmo. Ela nos levou aos lugares onde aconteceriam as palestras e nos falou um pouco sobre a cultura local. Vimos a Secretaria da Educação (onde ela tem mais influência, por ser pedagoga e ter articulações com diversas esferas sociais), conhecemos os funcionários e a secretária Carmen, que está mobilizando todos os educadores e a comunidade pois sua preocupação com desenvolvimento de sua cidade natal é muito grande. Todos nos recepcionando com muita atenção, admiração e acima de tudo AFETIVIDADE.

Almoçamos no hospital, aliás, nosso QG tem comida fresquinha, saborosa e variada todos os dias. A Zélia (responsável pela alimentação) e suas funcionárias habilidosas fazem verdadeiros banquetes, por exemplo: uma bela macarronada com frango e uma lasanha deliciosa! Se alguém pensou que iria passar fome, ou ainda perder alguns quilinhos, se enganou...

Chegada no Município

11/07

Fomos de ônibus do quartel até São Luiz Gonzaga, mais ao sul do Estado, a viagem durou cerca de 5 horas e recebemos um lanche tradicional militar, carinhosamente apelidado de “catanho”.

Já dentro do município, o ônibus de viagem, que estava com a “escotilha” (aquela janelinha em cima) aberta foi arrancando os enfeites para a copa do mundo que decoravam as ruas, já ficamos com receio de termos comprado uma briga com os gonzaguenses antes mesmo de conhecê-los de fato, será que este era o fim da jornada?

Não mesmo! Seu Paulino (representante do prefeito) veio ajudar a manobrar o ônibus e nos guiar até o hospital desativado em que estamos alojados. Assim que abriu a porta do ônibus, sentimos uma recepção “calorosa” tanto pelo choque térmico de estarmos há horas num ambiente fechado com ar condicionado, quanto pelas pessoas que nos esperavam.

Foi emocionante, todos nos abraçavam, perguntavam nossos nomes, nos ajudavam com as malas e caixas da instituição, nos encaminhavam aos quartos... Tudo superou as expectativas e MUITO, aliás esse foi o maior comentário entre nós: SUPEROU AS EXPECTATIVAS! Quartos impecavelmente limpos e... não só com água correndo (o que nos assustava, pois sabíamos do déficit do município na captação), mas também com a notícia de que TODOS os quartos eram equipados com AR CONDICIONADO, isso aí!! Não podemos reclamar, nosso “hotel” é CINCO ESTRELAS.

ABERTURA DA OPERAÇÃO CATIRINA

11/07

Já que a noite tinha sido livre, chegamos no alojamento e capotamos nas camas, ainda pelo cansaço da viagem. Sabíamos que os militares iam acordar cedo, 5 horas da manhã começou a tocar a corneta e a banda e, de repente “POOOOOOOOW”... PULAMOS! Todos se olharam assustados, de novo “POOOOOOOOW”, outro tiro, sim acredite, eram TIROS de festim, para uma recepção “especial” de acordo com os militares, mas muito “chocante e traumática” pra gente.

O grupo foi encaminhado para o centro de convenções do Maranhão, onde os 440 rondonistas assistiram à apresentação da Operação Catirina, a distribuição dos grupos A e B das Universidades pelos 22 municípios do Estado, cada um mostrando seu grito de guerra:

“- Olha quem vem aí...

- Quem?

- Tuiuti vem aí!

- Vem!

Com muita emoção e satisfação,

Pra São Luiz Gonzaga do Maranhão”

Lá todos os rondonistas assistiram a uma apresentação de Boi, com direito a lanche delicioso com bolo, cachorro quente e é claro MUITO guaraná Jesus (produto legitimamente maranhense).

Descanso em São Luiz

NOITE DE 10/07

Quando todos pensavam que era obrigatório permanecer no quartel durante a noite, tivemos a boa notícia de que estaríamos liberados para dar uma voltinha pela capital.

Fomos na Lagoa da Jansen, um lugar muito bonito cheio de bares para todos os gostos.

Não contávamos com a elegância da população local de São Luiz, já que enquanto nós, rondonistas, saímos de havaianas, percebemos que as pessoas gostam de se arrumar bastante usando saltos e até roupas mais chiques para aproveitar a noite quente e se refrescar nos estabelecimentos perto da costa.

Não podíamos deixar de fazer o mesmo, então encontramos um bar que parecia bastante interessante, mas nos surpreendemos mais uma vez, porém, de forma desagradável, quando fomos abordados pelo atendente que nos censurou ao juntarmos duas mesas para que coubesse todo o nosso grupo... O fato é que o garçom simplesmente não fez questão da nossa presença no local, curitibanos críticos que somos, fomos em busca de um novo lugar para nos divertir, sem estresse e onde tivéssemos o bom atendimentos que merecemos e que sabemos ser característico do povo acolhedor do Maranhão.

Encontramos um bar perfeito, onde prontamente os atendentes arrumaram mesas e as juntaram na calçada onde batia um ventinho muito agradável, a música estava ótima e nós fomos conversando mais, nos conhecendo e desfrutando da beleza, frescor e divertimento na cidade.

PARTIDA DE CURITIBA E CHEGADA A SÃO LUIZ

DIA 10/07

Chegamos no aeroporto e fomos nos encontrando no saguão de embarque, o pessoal ainda estava muito quieto tanto pelo nervosismo, quanto pelo sono de termos acordado as 5/6h e muitos não terem dormido direito de ansiedade (até a Gisele estava quietinha, por incrível que pareça - já que além de ser bastante elétrica, havia tomado 2 comprimidos de Dramim para não enjoar).

Depois de tirar fotos e nos despedirmos das famílias, nos encaminhamos aos portões e passamos pelos tubos que conectam as aeronaves ao prédio, onde as viajantes de primeiro vôo tiraram fotos características atrapalhando o caminho dos demais passageiros, que não ligaram de esperar por se divertirem também com a folia.

O vôo até Guarulhos foi bastante normal, exceto pela crise nervosa incontrolável da nossa jornalista Gisele, que ficou extremamente emotiva com a decolagem do avião, eram lágrimas e tremedeira que fizeram todos rirem e se contagiarem, sentindo-se também emocionados pela reação da colega.

Já na conexão Guarulhos/São Luiz começou o teste de paciência dos destemidos rondonistas da UTP, tendo em vista que nesse vôo encontravam-se rondonistas de outros estados e instituições, os quais começaram uma disputa de músicas e também a trabalhar nos seus gritos de guerra (sendo que a duração da viagem era de 5h e houve ainda um atraso na partida)... Mas tudo bem, alguns conseguiram abstrair da gritaria e compensar o sono, outros foram se adaptando com as adversidades desde então.

Ao descer do avião, fomos recebidos por nossos ANJOS, militares especiais que tocaram nosso coração já na chegada à capital do Maranhão. Eles nos acompanharam até o 24º Batalhão, onde encontramos as camas impecavelmente arrumadas, com um bombom em cada uma delas para nos recepcionar, um detalhe muito delicado e atencioso (como todos os esforços despendidos por eles em nosso favor). Também nos proporcionaram uma deliciosa feijoada que nos aguardava no refeitório, almoço tradicional do sábado brasileiro.

Como forma de agradar os 440 rondonistas alojados na unidade militar, foi feita uma formatura com marchas, hinos, canções e apresentações de autoridades. Depois vimos uma apresentação de Boi (parte da cultura folclórica do estado), presente do energético Tenente Guedes, responsável pelo quartel, que nos ensinou um lema dos militares - sempre que se fala a palavra PÁTRIA, deve-se responder calorosamente: BRASIL.

PÁTRIA BRASIL!

Expectativa e esperança na partida do Rondon 2010

Alunos e professores da Universidade Tuiuti do Paraná estão prontos para uma nova missão do Projeto Rondon. De 9 a 26 de julho, as Operações Rei do Baião e Catirina reunirão universitários de todo o Brasil. Os destinos das equipes da UTP são as cidades de Itacuruba, em Pernambuco e São Luiz Gonzaga do Maranhão, no Maranhão.

O coordenador do Projeto Rondon na UTP, Valdomiro Nachornick, conta que já participou de uma operação no estado do Maranhão e por já conhecer um pouco da realidade, cultura e condições econômicas do estado, direcionou as atividades que serão realizadas lá. “Nós vamos trabalhar em conjunto com a Faculdade de Medicina de Marília e a expectativa é de fazer um trabalho específico e produtivo para a população e gestores do município. Creio que formaremos muitos multiplicadores por lá e deixaremos as boas sementes do trabalho voluntário e do saber.”

O aluno do curso de Licenciatura em Matemática Kleber Luiz Xavier vai para a operação no estado do Maranhão e conta que está com boas expectativas para a viagem. Ele trabalha como professor e explica que escolheu esta profissão por achar que é uma forma justa de contribuir com a sociedade. “Foi com este propósito que me inscrevi para o projeto Rondon, que também tem por finalidade contribuir para um futuro melhor. Espero atender a confiança depositada pelos professores, fazer um bom trabalho e representar com empenho e dignidade a nossa universidade.” Para Xavier, o projeto Rondon significa uma nobre iniciativa social, que permite ao universitário conhecer outras faces do Brasil. “É uma experiência que vai além dos bancos da faculdade. Toda teoria que aprendemos representa muito pouco perto do aprendizado que se adquire ao participar de uma iniciativa como esta.”

Foi com o objetivo de adquirir experiência e crescimento pessoal que a aluna do curso de Geografia Verônica Dalcol se inscreveu no projeto. “No primeiro período da faculdade tive aula com o professor Valdomiro que falou bastante sobre o Rondon. Desde então tive vontade de participar, pois é um projeto que viabiliza a formação de universitários através de atividades comunitárias, que despertam o espírito de cidadania a partir do conhecimento de diferentes realidades.” Verônica está na equipe de Kleber e explica que o grupo vai trabalhar principalmente na área ambiental, que é deficitária na região. “Espero aplicar e desenvolver as atividades planejadas e que elas tenham grande valia para os moradores de lá.”

Rei do Baião - A equipe da UTP que parte para a Operação Rei do Baião vai trabalhar na cidade de Itacurubá, município de aproximadamente três mil habitantes, juntamente com a Universidade Estadual de Santa Catarina. Segundo a aluna do curso de Odontologia Cristiane Rotava, esta é uma região muito carente de informação, principalmente na área da saúde. “Quero poder ajudar as pessoas com minha experiência profissional e acadêmica, já que trabalho na área de saúde pública. O Rondon é um projeto voltado para o fortalecimento da cidadania e estou indo com muita vontade de ajudar o próximo.”

O aluno do curso de Direito Thiago Marinho fará algumas atividades junto com Cristiane e vê nesta viagem a oportunidade de conhecer a realidade de uma outra localidade do Brasil, com cultura e costumes diferentes. “Eu quero ajudar a construir um país mais democrático, sempre respeitando e entendendo as diferenças. O curso de Direito nos propicia contribuir com a organização e desenvolvimento da sociedade e, com isso, pretendo aplicar os meus conhecimentos junto à comunidade através das atividades que preparei.”

Rondon - O Projeto Rondon, criado em 11 de julho de 1967, é coordenado pelo Ministério da Defesa, em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República e com sete Ministérios. Em 2005, recebeu nova configuração do governo federal e desde então, já levou mais de 9.800 rondonistas a cerca de 630 municípios brasileiros. Ao participar do Rondon, estudantes e professores têm a oportunidade de conhecer a realidade brasileira, aprimorar sua formação e contribuir para o desenvolvimento local das comunidades.

Nas Operações Catirina e Reio de Baião, trabalharão cerca de 440 estudantes e professores universitários, oriundos de doze estados.

Fonte: Imprensa UTP
http://www.utp.br/noticias.asp?codnoticia=7240&id=1

Próxima parada...

...São Luiz do Maranhão!!!!

Isso aí pessoal, neste sábado estamos embarcando para a capital do Maranhão.. São Luiz!
Contagem regressivaa!!!
Hoje tivemos a nossa confraternização na facul, com família, amigos e professores para já já embarcar rumo a Operação Catirina e Rei do Baião...

História de São Luiz Gonzaga

Os portugueses foram os primeiros povoadores do município localizado à margem direita do rio Mearim onde formaram pequenos núcleos de lavoura, dando início a uma povoação que, a princípio, denominou-se "Paios" e depois "Vila Velha".

A Lei provincial nº 196, de 29 de agosto de 1844 cria a freguesia de São Luís de Gonzaga, depois elevada à categoria de vila pela lei nº 349, de 12 de junho de 1854 e transferida para o local "Machado" pela lei provincial nº 485, de 21 de junho de 1854.

Pelo decreto-lei nº 820, de 30 de dezembro de 1943, que fixou a nova divisão administrativa e judiciária, teve o seu nome mudado para Ipixuna. E Pela lei estadual nº 3178, de 14-10-1971, o município de Ipixuna voltou a denominar-se São Luís Gonzaga do Maranhão.

A cidade tem um dos piores IDH do país e, pela ordem, ocupa o número 171 dos 217 municípios do Estado.

População

São Luiz Gonzaga do Maranhão tem aproximadamente 19.877 moradores e, deste total,  aproximadamente 12 mil moram na zona rural. 

Um pouco de lá...

Crianças de São Luiz Gonzaga

440 alunos e professores universitários participarão da Operação

São 440 estudantes e professores universitários, oriundos de doze Estados da Federação participando da Operação Catirina do Projeto Rondon, que será realizada em 22 municípios localizados na região Centro-Norte do Estado do Maranhão.   

São Luis, capital do Maranhão, será o centro regional da operação e o grupo da UTP vai partir para São Luiz Gonzaga do Maranhão, a aproximadamente 210km da capital.

A cerimônia de abertura da operação, com a presença de autoridades civis e militares, será realizada no Centro de Convenções "Governador Pedro Neiva de Santana". A Operação, que é apoiada pelo 24º Batalhão de Caçadores, terá a duração de duas semanas e, para o nosso grupo, acaba no dia 26 de julho.

Equipe Projeto Rondon Operação Catirina Julho 2010

Olá pessoal..

Este é o blog do grupo da Operação Catirina do Projeto Rondon - Julho 2010. A nossa equipe vai para a cidade de São Luiz Gonzaga do Maranhão - MA e parte para a viagem neste sábado (10).

Confira quem faz parte da equipe:

Professores: Valdomiro Nachornick e Randy Rachwal
Acadêmicos: Marcelo Ernandes Infantini de Engenharia Ambiental; Flávio Cesar Barbieri e Verônica Steinbock Dalcol de Geografia; Bruna Sandes de Arquitetura e Urbanismo; Lorena Cordeiro de Souza de Psicologia; Kleber Luiz Xavier de Matemática; Gisele Bueno da Luz de Jornalismo e Marina Fernandes da Cunha de Direito.